As votações favoráveis da deputada federal, Lêda Borges (PSDB), aos projetos de interesse do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT) podem estar surtindo efeito nas coligações e apoios a candidaturas e partidos nas próximas eleições municipais de Valparaíso em outubro de 2024. Dentre tantos votos favoráveis aos projetos do presidente houve supostamente também ausência em votações digamos que “polêmicas”, como foi o caso de sua ausência no dia da votação do projeto que aumenta as penas para furto, roubo e latrocínio. Pauta essa que além do cunho ideológico é de anseio da população que tem seus bens subtraídos diariamente.
Tendo essas ações da deputada somadas ao histórico de “rivalidade” entre o partido do presidente e a os partidos de extrema direita, é possível que a ausência do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que era convidado de honra, na cerimônia de posse da nova executiva e de filiações do PL de Valparaiso nesse último dia 8. O partido, que é apoiado pelo marido de Lêda, Francisco , que é o secretário geral do partido. Visando as eleições de 2024, Lêda e seu grupo político tentam se aproximar agora em 2023 do PL para tentar conquistar vagas na política local.
Vale lembrar que na disputa de 2022, Lêda não declarou voto e nem apoio a nenhum candidato que concorria para o cargo de presidente, inclusive em seu material eleitoral distribuído, já estavam marcados apenas opção para deputado federal e governador. Supostamente Lêda não escolhe lados, ou se os faz escolhe os dois. Já o prefeito Pábio Mossoró (MDB) sempre mostrou sua lealdade a Bolsonaro e fez campanha para o político. Talvez esse seja mais um dos motivos que fez o ex-presidente não comparecer ao importante evento da executiva local. Por seus valores de família e lealdade, deve entender quem realmente o apoia e compartilha dos mesmos ideais.