Em votações na Câmara dos Deputados, quando um parlamentar não se posiciona em uma votação ele pode favorecer que um assunto seja aprovado. Foi o que pode ter ocorrido na votação pedido de urgência do Projeto de Lei (PL) 895/2023, que estabelece novas punições contra invasores e ocupantes de propriedades rurais e urbanas. A deputada federal, Lêda Borges (PSDB), se ausentou da votação. Na prática, o projeto criminaliza ações de movimentos como o MST (sem-terra) e do MTST (sem teto).
Não é a primeira vez que Lêda aparentemente demonstra no Congresso, ser do grupo do Lula, já que se ausenta ou vota sim em tudo de interesse do atual governo de esquerda. Mas caro leitor, como é de conhecimento de quem mora em Valparaíso, na cidade ela tenta parecer que apoia o PL de Bolsonaro, suas ideias de pátria, Deus, família.
Preste atenção nos comportamentos da deputada, pois quem demonstra que joga em todos os lados, na verdade atua para si e seus próprios interesses. Para o Estado Notícia, quem deixa de votar pela na urgência do PL da criminalização do MST e MTST, literalmente está votando contra o povo do Goiás, já que no estado temos muito agricultores, fazendeiros, empresários.
Voltando ao Projeto de lei, o texto que é do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) pode amenizar a farra das ocupações irregulares já que proíbe pessoas condenadas por invasão de imóveis rurais e urbanos de contratarem com o poder público; se inscreverem em concursos públicos e em processos seletivos de emprego público; serem nomeadas para cargos públicos comissionados. Também ficam proibidos de receberem Bolsa Família e qualquer outro auxílio ou benefício federal.
